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Os ácidos gordos essenciais têm sido usados como substâncias aplicadas em pensos; entretanto, poucos estudos têm sido relatados. Objectivo: O objectivo do presente estudo foi enfatizar a utilização destas substâncias em feridas crónicas. Caso: Relatam-se dois casos de feridas crónicas, sendo um relativo a um paciente com pé diabético e outro a um doente com úlcera venosa. As feridas receberam desbridamentos mecânicos ou químicos e em seguida foram realizados os pensos nos quais os ácidos gordos essenciais enriquecidos foram utilizados como substância tópica, seguida de oclusão com gazes. Foram avaliados a tolerância dos pensos, a dor referida pelos pacientes e os aspectos clínicos das feridas. Discussão: As substâncias permitiram a manutenção da humidade das feridas, boa tolerância em relação aos pensos e à dor com manutenção da integridade das feridas durante as trocas dos pensos. Os ácidos gordos representam uma boa opção para feridas desbridadas ou limpas com boa tolerância e facilidade na manutenção.
  ACESSARA hemorragia nasal ou epistaxe é a mais freqüente das hemorragias, devido à intensa vascularização e fragilidade da mucosa nasal e à exposição da área a traumas e agentes irritantes. Geralmente é de pequena intensidade, originária da porção mais anterior da cavidade nasal e cede espontaneamente, na maioria dos casos. Pode apresentar-se em grande quantidade quando de natureza arterial, provindo da parte mais posterior das cavidades nasais, necessitando de socorro de urgência, dificultado pelo difícil acesso.1
  ACESSARObjetivo: O objetivo do estudo foi comparar a eficácia dos filtros de veia cava Braile e Greenfield na retenção de coágulos em modelo in vitro.
Método: Foram avaliados, em estudo in vitro, os filtros Greenfield e Braile. Utilizou-se sangue de boi e tubos de silicone de 3 mm de diâmetro para confeccionar trombos com comprimentos de 10, 15, 20 e 30 mm. Os filtros foram introduzidos e fixados no interior de um tubo de silicone de 30 mm de diâmetro interno, em posição vertical, e conectados a um sistema pulsátil de fluxo (bomba peristáltica - Braile Biomédica). Uma solução salina (0,9%) com 40% de glicerina foi utilizada como veículo, sendo mantida em temperatura ambiente. O fluxo foi de 2 l/min e foram realizadas 50 liberações de trombos isoladamente para cada comprimento de êmbolo, totalizando 200 eventos, com verificação das suas captações em cada liberação. Para análise estatística, foi utilizado o teste exato de Fisher, considerando erro alfa de 5%.
Resultado: A eficácia na captura do filtro de Greenfield foi de 78,5% dos eventos e de 92% para o filtro de Braile, diferença estatisticamente significante.
Conclusão: Conclui-se que o filtro de Braile mostrou-se mais eficaz na captura de êmbolos em estudo in vitro do que o de Greenfield.
  ACESSARSão freqüentes as solicitações para que se avaliem pacientes com tromboses periódicas ou em locais incomuns nos sistemas arterial ou venoso. Podem-se detectar fatores desencadeantes óbvios, mas em muitos destes casos há possibilidade da presença de um estado de hipercoagulabilidade não diagnosticado.1 Contudo, as dificuldades e limitações adversas encontradas diariamente fazem com que se busque identificar as mais prevalentes numa fase inicial até chegar ao diagnóstico. O fator V de Leiden, descoberto em 1994, é o mais importante fator de risco genético da trombose venosa e trata-se de uma alteração hereditária, autossômica dominante, que interfere na atuação da proteína C, na sua forma ativada, que é um dos fatores reguladores do sistema de coagulação e que atua na inativação proteolítica do fator Va e do fator VIIIa. Esta alteração é decorrente da troca da arginina 506 do fator V por uma glutamina (R506Q) induzindo à resistência da proteína C ativada, na qual a clivagem e inativação do fator Va é feita de forma insatisfatória, levando-o ao acúmulo e conseqüentemente aumentando o risco de trombose.2,3
  ACESSAROs principais fatores de risco estão bem definidos tanto no evento trombótico venoso como no arterial. A hipercoagulabilidade abrange causas congênitas e adquiridas, onde a tríade de Virchow – estase venosa, hipercoagulabilidade e a lesão endotelial – inclui os principais fatores envolvidos com a trombose. Destacam-se nas causas congênitas o fator V de Leiden, hiper-homocisteinemia, mutação 20210A do gene da protrombina, antitrombina III, e as deficiências das proteínas C e S. Nas causas adquiridas, os anticorpos antifosfolipídios, neoplasias, gestação, puerpério, cirurgias, traumas e o uso dos anticoncepcionais são os mais frequentes.
  ACESSARO objetivo do presente estudo foi avaliar a etiologia do sangramento, durante a anticoagulação oral, em pacientes com trombose venosa profunda (TVP) e idade acima de 60 anos. Os pacientes foram avaliados em estudo retrospectivo e aleatório no ambulatório da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto no ano de 1995. Vinte e quatro pacientes foram submetidos à anticoagulação, devido à TVP, cujas idades eram acima de 60 anos. Treze pacientes eram do sexo feminino e 11 do masculino, com idades variando entre 60 e 87 anos. Todos foram submetidos à heparinização e anticoagulação oral durante a internação, sendo o anticoagulante oral mantido como tratamento ambulatorial por um período de três a seis meses. Quatro (16,6%) pacientes apresentaram sangramento e, na investigação etiológica, foi detectado uma neoplasia. Sugere-se a pesquisa de provável neoplasia em pacientes idosos anticoagulados que estão na faixa terapêutica e que apresentam sangramento.
  ACESSARContexto: Apresença de edema vespertino nos membros inferiores de indivíduos normais, após jornada habitual de trabalho, foi demonstrada na literatura nacional e internacional. O ritmo de formação e o acúmulo desse edema variam de acordo com os distintos turnos laborais.
Objetivo: O edema de membros inferiores tem sido descrito após jornadas habituais de trabalho e representa uma queixa freqüente na prática vascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a evolução do edema em indivíduos normais durante os distintos turnos laborais.
Método: Foram feitas avaliações volumétricas de ambos os membros inferiores em 20 profissionais da área da saúde do Hospital e Maternidade São Marcos de Maringá, no Paraná. A escolha dos participantes foi por ordem de chegada, e as volumetrias foram feitas por técnica de deslocamento de água às 7, 13 e 19 h. Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student, considerando erro alfa de 5%.
Resultado: Dos 20 participantes, 19 eram do sexo feminino e 1 do masculino, sem evidência de doença venosa nos membros inferiores e pertencentes a C0 e C1 da classificação CEAP (C = clínica, E = etiologia, A = segmento anatômico, P = fisiopatologia). As idades dos participantes variaram entre 20 e 53 anos. Detectou-se aumento significativo de volume nos membros inferiores entre os distintos períodos avaliados, comp=0,0001 e 0,0001, respectivamente.Amaior variação ocorreu no período da manhã, com média ± desvio padrão de 107,2±63,5 mL, enquanto que à tarde, a variação foi de 44,5±35,4 mL.
Conclusão: O edema é uma constante durante atividades laborais, mesmo empessoas sem doença venosamanifesta e sofre influência do turno laboral ao qual o trabalhador se encontra exposto.
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