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Um das principais dificuldades encontradas no tratamento do linfedema em crianças são os mecanismos de contenção. O objetivo do presente estudo é relatar uma experiência inicial com meias de gorgurão em criança. Descrevem-se as dificuldades encontradas no tratamento do linfedema em uma criança e mostra-se uma alternativa de contenção, que é a meia de gorgurão.
  ACESSARAs meias elásticas e as bandagens constituem importantes mecanismos potencializadores do retorno venoso e linfático, sendo indicados no tratamento de doenças venosas. O retorno venolinfático ocorre de forma fisiológica, contudo a interferência da pressão gravitacional exige mecanismos compensadores para manter o equilíbrio da drenagem desses fluidos. O edema é a resultante dos efeitos da pressão gravitacional, levando a sinais e sintomas clínicos.
  ACESSARO objetivo do presente estudo é relatar dois casos de adaptação de contenção para mão com um novo material que preenche os critérios de baixa elasticidade para contenção no linfedema e que permita maior independência quanto a sua utilização. Relata dois casos da adaptação das luvas Godoy & Godoy confeccionada com tecido de gorgurão para tratamento do linfedema de membro superiores em dois pacientes com 48 e 56 anos de idade, respectivamente. As pacientes eram portadoras de linfedema pós-tratamento do câncer de mama há 5 anos e apresentavam edema em suas mãos. Elas faziam uso de braçadeiras Godoy & Godoy, porém neste caso não permitiam boa contenção nas mãos e dedos. Foi optado em adaptar uma luva confeccionada com tecido de gorgurão e que teve boa aceitação e eficácia levando a redução do volume das mãos. Conclui-se que as luvas de Godoy & Godoy constituem uma nova forma de contenção para as mãos com linfedema.
  ACESSARObjetivo: o objetivo do presente estudo foi avaliar a redução do linfedema em membros inferiores utilizando meia de gorgurão (não elástica) como forma isolada de tratamento. Método: foram avaliados em ensaios clínicos prospectivos 13 pacientes consecutivos com linfedema em membros inferiores tratados com meia de gorgurão e avaliados pela volumetria na Clínica Godoy em 2012. Foram cinco do sexo masculino e oito do sexo feminino, com idades variando entre 26 e 72 anos, com média de 49,0 anos. O critério de inclusão foi ter linfedema grau II em membros inferiores, independentemente da causa; houve também a exclusão de pacientes com histórico de alergias e intolerância a mecanismos de contenção, processos infecciosos ativos, imobilidade articular e outras causas que pudessem interferir nos edemas em geral. O tratamento realizado foi a meia de gorgurão, que é inelástica, confeccionada sob medida, em que o fechamento é feito com ilhós e permite ajustamento pelo próprio paciente. Foi feita volumetria - técnica de mensura por deslocamento de água - no início e em todos os retornos. Para análise estatística foi utilizado o teste-t pareado, sendo considerado erro alfa de 5%. Resultado: o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Detectou-se redução significativa nos pacientes tratados, teste t pareado bicaudal com p.
  ACESSARO lipedema é caracterizado pelo aumento bilateral e simétrico dos membros inferiores, sem o acometimento dos pés, sinal de Stemmer negativo, podendo ocorrer hipotermia cutânea, alteração no suporte plantar e hiperalgesia. O objetivo do presente estudo é relatar uma forma incomum de lesão ulcerada em paciente com lipolinfedema tratado com bandagem úmida empregada com baixa elasticidade.
Paciente, do sexo feminino, de 50 anos, com história familiar de lipedema refere vários episódios de erisipela em membro inferior esquerdo há cerca de 20 anos e com surgimento de úlceras de difícil cicatrização há mais de cinco anos. Foi tratada com bandagem úmida de baixa elasticidade e teve boa evolução com cicatrização da ferida. Lesões ulceradas são raras no lipolinfedema, porém a sua ocorrência esta associada com dificuldade na cicatrização.
O linfedema é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo de líquidos e proteínas nos tecidos decorrentes da deficiência do sistema linfático. O objetivo do presente estudo foi avaliar a tolerância de uma bandagem co-adesiva de baixa elasticidade no tratamento de pacientes com linfedema em uma cidade com altas temperaturas (30 a 40 Graus).
Foram avaliados 30 pacientes, sendo 25 do sexo feminino e 5 do masculino com idades entre 17 e 68 anos e média de 56 anos. Avaliou-se em todos os pacientes a tolerabilidade, a durabilidade quando empregada uma ou mais camadas e as principais queixas. As bandagens co-adesiva de baixa elasticidade foram bem toleradas em 27 pacientes, sendo de fácil aplicação, onde a durabilidade é maior com aumento do numero de camadas.O prurido ocorreu em 10 pacientes, sendo que os cuidados com a pele utilizando cremes aliviaram os sintomas e permitiram a tolerância. Concluiu-se que as bandagens co-adesiva de baixa elasticidade são bem toleradas em uma cidade com altas temperaturas no tratamento do linfedema e o maior numero de camadas permite maior durabilidade.